Review comentada - Episódio "Nothing To Hide" - E02.T03.

                                          ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO CONTÉM SPOILERS!

"O início do episódio com a shaw seguindo o Finch e ele escapando dela foi muito engraçado. POI consegue ser uma série mais divertida do que muitas de comédia por aí. (hehe)" - Isa.

Elisabete Bourne: 

Shaw tentando fazer o que o Reese já desistiu ( ou não,vai saber) de fazer. Perseguir e tentar descobrir algo sobre o Finch,mas falhou é claro. 

Isa: 

Nessa parte inicial já nos é passado do que se tratará o episódio da semana, principalmente, quando o Reese fala "O cara gosta de privacidade." 

Marcus: 

A Shaw ficou deslocada nesse episódio, já que não conseguiu atirar em ninguém e não conseguiu descobrir nada da vida do Finch.

Isa:

Logo em seguida quando Carter encontra o padrinho corrupto do Calvin Beecher (sinto cheiro de problemas sérios p/ Carter nos próximos episódios), ela liga p/ Fusco e pede que o mesmo faça uma busca na base de dados da homicídios só que o acesso é negado para o detetive, daí já vemos que o sistema é falho. Mais um ponto enfatizando o tema do epi.

Elisabete Bourne:

O fusco dá de cara com a tela de acesso negado dos arquivos do caso do Carl. Isso também me cheira problemas!.Mesmo assim acredito que ele terá, em algum momento, uma aparição mais centrada nos próximos episódios.

Marcus:

Outro personagem que ficou deslocado foi o Fusco, que só apareceu para tentar ajudar a Carter na investigação sobre o Carl.

Isa:

E então, nos é apresentado o POI da vez, que é justamente um empresário do ramo de internet. Cujo negócio baseia-se basicamente em um website onde pessoas se cadastram para procurar outras pessoas.

Só que essas informações, além de serem coletadas, são também vendidas. Como já dizia tio Jobs "Informação é poder.".

Marcus:
Pensei que esse episódio seria apenas mais um com o caso da semana e o desenvolvimento das outras histórias, como a investigação de Carter sobre a HR, mas me surpreendi com o desfecho do episódio, em nenhum momento passou pela minha cabeça que Peter Collier, que apareceu no comecinho do episódio e sem nenhum destaque, seria a pessoa que causou todo o estrago na vida de Wayne Kruger. Foi uma boa jogada dos roteiristas.
Quando descobriram que Stu Sommers tinha todos os motivos para ir atrás do Kruger, eu realmente pensei que não teria nenhuma reviravolta no episódio, e claro, fiquei com os olhos arregalados quando vi que Jonh e Wayne foram surpreendidos por tiros, fiquei ainda mais surpreso com a morte de Kruger. Peter nos mostrou a primeira lição de muitas, ainda parecem estar por vir...

Elisabete Bourne:
Também me surpreendi com a morte de Kruger. Com isso, acho que ainda vamos ver o Peter em breve.

Isa:

Nesse episódio pudemos ver a Shaw mais calma, usando mais a inteligência do que a força, mesmo que contra sua vontade (hehe). 

A Root nem deu as caras, o que de certo modo é normal, já que são 6 personagens para dar conta, além do próprio POI.

Falando em personagens, cadê a Zoe? Será que irão investir na personagem dela na série? Ou só aparecerá "de vez em nunca"? Façam suas apostas! Espero vê-la em breve, adoro essa personagem.

Marcus:

Não podemos deixar o chefe da HR (Alonzo Quinn) de lado, ele sabe muito bem que Carter não iria esquecer a morte Beecher facilmente e já tratou de ficar de olho na policial. Para mim, o novo parceiro dela está envolvido com Quinn, achei ele um pouco estranho.

Elisabete:

Gente, coitado do novo parceiro - Laskey - da Carter, ele é ingenuo demais. E é claro que isso pode ser aproveitado, concordo,  também acho que ele é um tipo de informante, daqueles que encanta, conquista a confiança e depois se revela. simplesmente não consegui engolir aquele discurso do Laskey.

"Na academia, eu ouvi sobre você.Seu trabalho na Homicídios e como derrubou policiais corruptos. Pensei: "Algum dia, é isso que quero fazer". É por isso que agarrei a chance de treinar com você. Mas parece que você não quer treinar ninguém, e se esse é o caso...então eu preferia que você me liberasse." Laskey.

Isa:

Bem, voltando ao x da questão, uma parte intrigante do episódio foi quando o POI disse "Esses programas só estão começando a mostrar o potencial".  E o fato de não ligar para  a questão da privacidade das pessoas. O que faz a gente lembrar do super vídeo promo que eles mostraram na Comic con (de 2013). No qual eles mostram fatos reais e suas semelhanças com a trama. O fato da série está trazendo os acontecimentos reais para a ficção é simplesmente sensacional.

Elisabete:

Por falar nos acontecimentos da vida real, sendo referencias para a série. O nome "Nothing to Hide", lembra uma das várias afirmações do governo americano (sobre as informações privadas das pessoas), onde eles dizem que as vigilância de informações privadas não ameaçam a privacidade pessoal, ao menos que você esteja escondendo algo ilegal e eles descobrirem isso. Dando uma pesquisada, é possível perceber que esse tipo de discurso é comum nos EUA, fazendo com que as pessoas pensem e se alienem a essa ideia. A crença é que se a pessoa foi descoberta fazendo algo ilícito, a mesma não tem direito de manter isso em off (privado). Porém sabemos que isso nem sempre é  100% confiável, e esses dados podem cair em mãos erradas. Resumindo, se você não tem Nothing to Hide, não tem porque não ceder informações pessoais para o Governo (Y).

Isa:

No episódio os produtores tentaram trazer as consequências negativas que o uso sem limites das tecnologias podem causar na vida das pessoas, como o exemplo do cara que foi confundido com um criminoso por ter o mesmo nome e teve a vida arruinada. No episódio  anterior,Liberty, tivemos algumas passagens que traziam essas discussões, como na cena em que o psiquiatra fala para a Root da questão sobre a paranoia, de se sentir vigiado devido ao excesso de tecnologias... E no final desse episódio, novamente o Finch com suas intuições esquisitas a respeito do futuro, de que algo ruim está por vir. Acho que a temporada está apenas esquentando, tenho a intuição (hehe) de que os autores irão nos surpreender bastante e trará algum ou alguns episódios "mind-blowing".

Resse: Não foi apenas para matar o Kruger. Foi para dar uma chance

de vingança a quem ele feriu.

Finch: E também para colocar uma ideologia em ação. O Collier se referiu à morte de Kruger como "uma lição".

Reese: A primeira...

Finch: Receio que independente de qual seja o objetivo desta organização...isso pode ter sido apenas o começo.

Elisabete Bourne:

"Nothing to Hide" está cheio de frases, teorias e mistérios que ainda vão render ótimos episódios, ao estilo Person of Interest.

"Person of Interest nos mostrou que ainda pode adicionar cartas aos jogos." 

- Marcus Vinicius.

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